Espreita extasiada Penamacor
Ao sul, fecunda e verde grã campina
Ao Norte, matas, terras de compôr
A Nascente reina o Fidalgo Pina
A Poenteé o Conselheiro-Mor
No Centro, alta e média burguesia
O Povo humilde, sofrido, servia
Mas eis que chegaram os tempos novos
Mecenas pisou solo, duro e forte.
A juventude acorreu já dos povos
D`Oeste, Leste, do Sul e do Norte
Guiada por mestres, no saber probos,
ocupa pelouros de grande porte
O Parque industrial é realidade
A dar produtos de grã qualidade
As fainas campesinassão diferentas
As maquinas calaram as enchadas
P`rós cantares da terra não há gentes
As casas ricas`stão desabitadas
Ou ocupadas por outros utentes
Famílias pobres tornam-se abastadas
Vivem todos melhor no dia a dia
E nos rostos espelha-se a alegria
Onde estão os Osórios, Condes, Marqueses
Pelos servos da gleba rodeados?
Morreram roídos de mil reveses
Sem dinheiro, sem dote, sem criados
Sujeitos às más famasmuitas vezes;
À desonra,à miséria, votados
Deles pouco e mal reza a história
Ninguem já deles faz memória.
Em memória do Padre Antonio Pinto da Silva
Vai ter seguimento.
"CANTANDO OS HERMÍNIOS"
ResponderEliminarCanto VII
Oitavas XXIV a XXVII
Padre Pinto.
Foi meu Professor de Religião e Moral na Escola Preparatória Ribeiro Sanches, em Penamacor, nos já longínquos anos de 1971 / 72 e 1972 / 73.
E... se tinha mão pesada.
Minga Lélé, Eduardo, Tó "Tijela", bem o podem confirmar. Foram presenteados com umas valentes galhetas, numa chamada oral, desataram a rir ao ouvir uns piropos que eu mandei a uma colega da turma, da freguesia das Águas:
" Meu Doce bem, meu queixinho de Rebeca, os teus cabelos são a minha perdição."
Tive direito também, a ser agraciado. Por instinto baixei-me, apenas senti a mão de raspão na moleirinha.
Diz-me o que não conheces.
ResponderEliminarUm abração.